faz um dia raro
particularmente comum
de ventos quentes
respirações calculadas
corpos deslocados
no vai-e-vem rotineiro
mecânico e santo de cada dia
e um choro vazio
ecoa por aí
às vezes
meio baixinho e acanhado
às vezes
pomposo e trovejante
não sabe-se-de-quem
não sabe-se-de-onde
pode ser
de uma
criança birrenta
com sono fome inquietude
ou de um
despertar qualquer
dentro de mim mesmo
Imersos nas comemorações pelos 90 anos da Semana de Arte Moderna, acho que vale a pergunta: Conhece a obra do Guilherme de Almeida? Não sei se gosta, mas senti um gostinho das coisas dele nas suas. E gosto.
RépondreSupprimerconheço por alto, assumo que bem pouco mesmo... procurarei mais a respeito dele. obrigado pela dica!
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RépondreSupprimerNão é nem pela forma, que é bem diferente. Mas pelo lugar que parece habitar a poesia para vocês e por onde ela se manifesta na vida. Não só a obra mas a vida dele vale a pena conhecer! Abraço!
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